terça-feira, 25 de setembro de 2012
Fotos da Placa
Postado por Jorge::Calçado às 03:40 0 comentários
domingo, 6 de setembro de 2009
Sonetinho Iluminado
Para sempre guardar na carteira
E que eu possa levar a vida inteira
Sem depender de crepúsculo ou arrebol
Eu quero um raio de sol, sim
Que eu o aprecie nas minhas tristezas
Que afaste do espírito a pobreza
E que espante dissabores sem fim
De repente discriminem a irrelevância
É um pedaço só da estrela
Mas que terá ímpar importância
E nas noites mais trevosas da alma
Esse taco iluminado fulora em vida
Conforta, aquece, traz calma.
(14/10/2007 – 04h11 A.M.)
Postado por MANUMAYAH às 15:07 0 comentários
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
O Leiteiro
O Leiteiro
(por Jorgë::Silva)
Com a aurora vem também os sonhos,
uns bons, outros nem tanto assim.
Com a aurora vem a esperança de
uma nova oportunidade de fazer
diferente tudo que outrora fizera
torto, marginal ou nefastamente.
Com a aurora surge
as ruas ainda frias da noite,
onde pessoas más e de gélidas
índoles circulam livremente
sem aparente promessa de
punição.
Com a aurora surge o meu
leiteiro que não foi literalmente
assassinado como o leiteiro
Drumoneano, mas, mesmo assim
morre todo dia para poder
dar a vida aos seus (nós).
Postado por Jorge::Calçado às 04:08 1 comentários
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Aos Formandos URGENTE
Precisamos decidir se o Culto em ação de graças será no sábado ou na sexta dia 08 ou 09 de fevereiro de 2008, pq preciso mandar para o Reitor a definiçao.
Quem tiver dúvidas entrar em contato comigo (Márcia Fernanda).
Deixem comentários nessa mensagem manisfestando-se acerca da data.
Brigadão.
Postado por Jorge::Calçado às 10:01 3 comentários
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Inquietações
Mais que a mim mesma
Os outros?!
São estranhos...
Alguns, às vezes permitem uma aproximação
Mas geralmente a máscara permanece
Nem eu mesma sei se o reflexo no espelho...
É a pessoa que penso ser...
Sei que sou grande, tão imensamente grande
Que não caibo em mim...
Dizem que isso é uma doença.
Há remédios, os quais devo tomar antes de dormir...
E o meu coração, os meus sentimentos...
Como ficam?!
Espera-se que repousem, tranqüilos e "normais!".
Sei que sou diferente e isso é a minha identidade.
Todos nós, homens e mulheres nascemos diferentes,
Eu não caibo na forma!
Sinto grande, sonho grande, sofro grande.
Nada em mim é pequeno.
Somente a certeza de que sou humana
como os demais da minha espécie.
E acredito piamente que poderia ajudar
de alguma forma a melhorar esse mundo.
Gente que não se conhece e não sabe o que pensa,
ou como se pensa...
Vítimas da solidão, do desespero, do despreparo.
Ah! Quem sou eu para ajudá-los?!
Sou apenas um deles que tomou consciência de si.
Postado por Jorge::Calçado às 11:37 0 comentários
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Complexo de Nostalgia
(Por: Jorgë::Silva)
Hoje acordei certamente com uma sindrome chamada de complexo de nostalgia.
Essa manhã o sol parecia-me meio apagado, triste. A aurora não havia vindo como costumeiramente.
Por incrível que parecesse não encontrava nada em mim que viesse a desabonar essa manhã, até porque é inicio de um novo ano e quase final de uma semana de trabalho.
Logo, meditando um pouco mais, lembrei-me que 2008 é o ano em que aquela mesma turma de jovens que em 2004.1 iniciavam uma longa caminhada, não mais se encontrariam, então somente dessa forma pude compreender-me.
Assim, procurei não fazer nada para amenizar esse problema, pelo contrário alimentei-o mais, e por isso resolvi postar aqui a letra dessa canção que eu considero uma das mais bonitas da nossa MPB, assim como também disponibilizar para download a canção interpretada por Oswaldo Montenegro, espero que gostem.
A Lista
(Por: Oswaldo Montenegro)
Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você já desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você
(Composição: Oswaldo Montenegro)
Postado por Jorge::Calçado às 03:18 0 comentários
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Luzes de Natal
(Por: Jorge Silva)
acendem,
acendem,
acendem e
logo mais apagam,
levando consigo a
compaixão pelo próximo
que entre nós costuma ser
verdadeira nessa época do ano.
Oh! Senhor Deus dos natais,
permitais a esse mundo, ao menos
enquanto ainda vale à pena, que
tenhamos uma centena de natais,
para podermos corrigir a incorrigível
diferença social que separa-nos
do verdadeiro
espírito
natalino.
Postado por Jorge::Calçado às 09:58 0 comentários
Aula da Saudade - Sodades, Sodades e Sodades
Isso é só uma pequena amostra do que foi a nossa aula da SODADE.
Valeu a pena?
É total Diversão?
Quanto tempo levará pra esquecermos esses momentos?
Uma boa, exelente amizade tem preço?
Se fosse de comprar, quanto valeria um sorriso seu?
Espero não esquecer-me de vc tão cedo, ou nunca?
Envie vc também suas imagens fotos ou textos:
jorgesilva@futurovirtual.com
Postado por Jorge::Calçado às 07:26 0 comentários
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Solitário Chat
Solitário Chat
(Por Jorge Silva)
(11:28) (bolota para todos) _ oi!
(11:28) (bolota para todos) _alguem tc comigo?
(11:30) (bolota para todos) _oooiiii!
(11:30) (bolota para avassaladora) _de onde vc tc?
(11:30) (bolota para avassaladora) _como vc é?
(11:30) (avassaladora convida bolota para o reservado:)
(11:30) (avassaladora para bolota) _vc tem namorada? algum lance?
(11:31) (bolota fala para todos:) _ninguem quer tc comigo!
"... e a solidão é o medo que bolota tem."
(11:32) (sedução fala reservadamente): _Oi
(11:32) (bolota sai da sala.)
Alt+F4
fecha o navagador,
e nem mesmo o Ctrl+Alt+Del finaliza sua solidão.
Postado por Jorge::Calçado às 06:27 0 comentários
Caricaturas: ainda existem!
Pessoal no post anterior referente à caricaturas, disse que poderia ser as últimas, felismente não.
Espero que continuem visitando o blog, e continuem enviando seus textos, imagens, enfim, sua história nessa turma.
Fico no aguardo do material de vcs pelo e-mail: jorgesilva@futurovirtual.com
Postado por Jorge::Calçado às 06:18 0 comentários
Adiamentos
(por Adriana Amorim)
Amanhã cortarei os cabelos.
Depois de amanhã vou encher a cara (por algum motivo que hoje ainda não sei) ...
Enfim, hoje não há o que fazer.
Vive-se Amanhã!!!
Postado por Jorge::Calçado às 06:06 0 comentários
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Nucianuh: nininuh ninduh supanduh pepêta...
A festa na casa da Professora Terezinha foi marcada por acontecimentos especialissimos, veja a baixo:
Postado por Jorge::Calçado às 05:19 1 comentários
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Caricaturas "Possível Despedida"
Espero que todos continuem passando por aqui sempre além de também estarem mantendo esse cordão umbelical que nos une "O amor às Letras", bem como estarem também contribuindo com seus textos, poemas, fotos, imagens, enfim tudo que venha a fazer o espaço da turma de Letras 2004.1 um espaço único e imortal.
Postado por Jorge::Calçado às 03:29 0 comentários
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Liberdade por Conveniência
Liberdade por Conveniência
(Por: Ricardo)
Hora do jantar, todos vão comer.
Seguem juntos os dois irmãos, Assis e Boechat.
Há uma bifurcação inevitável e um segue à direita e outro, à esquerda.
― Aonde você vai? ― Pergunta Assis, com mais desdém que dúvida.
― Lavar as mãos. ― Responde Boechat.
― Lavar as mãos?! ― Pergunta, mais desafiando que confirmando.
― Sim. Minhas mãos estão sujas, por isso devo lavá-las antes de comer. ― Explica o irmão.
― Suja de que? Não vejo nada!
― Nem toda sujeira está ao alcance dos olhos.
― Eu como com as minhas, não com as suas. Mas se quer um conselho...sim, deve lavá-las.
― Porque eu deveria.
― A sujeira causa doenças.
― Quem disse?
― Nossa mãe...nossa avó...nossa bisavó...
― Isso é conversa. Deixei de lavar as mãos há muito tempo e nunca adoeci. ― Conclui orgulhoso.
― Eu também não. Por isso continuo lavando.
― Isso é absurdo! Você não percebe o quanto é tolo seguindo costumes sem fundamento?!
― Não me considero tolo.
― Já está na hora dessa nossa geração acabar com certos costumes infundados que nos obrigaram a seguir por anos. Temos o direito de decidir se queremos ou não lavar nossas mãos! ― Exalta a voz numa atitude mista de inconfidente e adolescente.
― Bem, eu venho lavando as minhas mãos e você, não. Isso não é liberdade? ― desafia.
― Não. Eu estou livre! Eu quebrei o cordão umbilical! Eu sou esclarecido! Você é só um conservadorzinho...
― Mas lavo minhas mãos por decisão própria. Meus atos são expressão de minha livre escolha.
― Não! Sua mente está cauterizada com o veneno dos tabus! Está escolhendo o que nossos antepassados definiram, então não exerce liberdade na escolha!
― Bom, considerei atentamente seu ponto de vista, mas ainda assim prefiro fazer uso de minha livre escolha para decidir lavar as mãos e comer tranqüilo.
― Não! Esta não é uma escolha livre! Coma com as mãos sujas! ― Já instituindo o quinto ato.
Partiu contra o irmão e o levou forçadamente à mesa.
― Coma! ― ordenou.
― Mas não lavei minhas mãos...
― Coma!
Boechat calou-se e comeu.
Comeu a comida usando as mãos imundas com sujeira que ninguém via. Se um dia um dos dois adoeceu não importa. O mais importante é que, graças a Assis, Boechat pôde enfim exercer sua liberdade de escolha, livrando-se dos antigos tabus que impunham pensamentos de uns homens a outros.
Postado por Jorge::Calçado às 05:03 0 comentários
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Caricaturas VI
Lembrando que esse espaço é seu é nosso, portanto, estamos aguardando seus textos, matérias, poemas, enfim sua colaboração para o retratar dessa história, nossa história.
Eis abaixo outra série de caricaturas para ilustrar esse nosso espaço.
Contribuições devem ser envaidas para: jorgesilva@futurovirtual.com
Postado por Jorge::Calçado às 09:33 1 comentários
Soneto à Virgem
(Por: Josileide Ferreira)
Oh doce virgem das matas
Que graça emanas tão pura?
Quiçá em gentil formosura
A ira da terra exaltas!
Da guerra, tua face é poema
Rompendo o lascivo desejo
De ter-te na fúria de um beijo
Suave matiz de açucena!
Se o sangue que ousaste jorrar
Fizera em teu peito ecoar
Um ínfimo instante de dor
Postado por Jorge::Calçado às 09:29 0 comentários
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Intimação
À pouco, minha manhã
transformou-se num escuro
fim de tarde frio e chuvoso.
Preciso desesperadamente ler um poema,
preciso urgente sentir a segurança
que as letras, rimas e versos
me proporcionam.
Estou como uma equação matemática
em meio, a um mandato de citação,
intimação,busca e apreensão.
Sito-me como se estivem indicado
meu nome para fazer parte do SPC.
agora, conhecem-me apenas pelo
número do meu: CPF, RG, e
montante da minha dívida, com a humanidade.
Nesse instante, viajo nas
mais loucas interpretações
do meu futuro incerto.
ah! onde anda aquele fim do dia de ontem,
quando só pensava em voltar pra casa,
e quem sabe descansar em meio as páginas
do velho Bandeira.
Bom que existem os poemas,
esses sim, fazem qualquer mortal
sentir a mais profunda paz e o
mais profundo contentamento.
Quando outrora me conheciam
apenas como Srº, VC, TU ou ELE
eu era completo.
e agora, CPF, RG e nº de contrato.
Que faço eu com esses números? Se apenas
Postado por Jorge::Calçado às 04:49 0 comentários
Caricaturas V
Ops! não é a sua? que pena, mas tenho certeza que ela deve estar prontinha esperando somente o momento exato para vir a tona.
Postado por Jorge::Calçado às 04:39 0 comentários
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Nas Linhas do Machadão
Enfim, li Memorial de Aires. Do velho Machado. Último romance seu. Livro excelente. Longe de comparações às Memórias póstumas ou mesmo Dom Casmurro. Mas mantém, sim, a maestria da narrativa contida nestes. Porém, seria ousadia qualquer comparação entre estes. De qualquer sorte, este romance que terminei de ler me deixou bem. Entendo que este Memorial é um canto à relação entre a decrepitude de um homem e seus anseios fugidios. Isso se explicita quando a personagem principal, conselheiro de Aires, um velho diplomata aposentado se rende ao encanto de uma jovem viúva, Fidélia, que avistara no cemitério sobrepondo flores no túmulo de seu morto; e, apartir daí, o aposentado cria expectativas de conquista, quando de repente (não mais que de repente) se vê flagrado pela sua velhice que aos poucos vai roubando sua própria estima. Para sua piora, ele vê um seu,Tristão, conquistá-la e ao final casar-se com a viúva Noronha. Mas, enfim, como não pode faltar às boas obras machadianas (no caso, as realistas) predomina um humor lascivo, sarcástico. É um livro que tem um selo próprio. Com etiqueta própria. Tratando da velhice como a saudade do indivíduo sobre ele mesmo. Talvez o tratado de uma alma que poderia ter sido e não foi o que pudera. Finalizo meu contentamento por ler este livro com uma máxima desse escritor do morro do Livramento: "Não há como a paixão do amor para fazer original o que é comum, e novo o que morre de velho" .
Postado por Jorge::Calçado às 07:38 0 comentários
Caricaturas IV "O Retorno"
Postado por Jorge::Calçado às 05:34 0 comentários